A música de Jennifer Souza é sublime. Seja com Moons, ao lado de Sítio Rosa ou em carreira solo, suas composições invadem o ouvinte para muito além da própria escuta.

Atmosférico, Pacífica Pedra Branca parece mais um lugar para habitar do que um disco.

São faixas refinadas, que se desenvolvem delicadamente em uma curiosa introspecção solar.

Para quem gosta de: Leonardo Marques, Gabriel Milliet e Luiza Brina

Melhores faixas: Ser no Espaço a Minha Luz, Ultraleve e Pacífica Pedra Branca

A tensão da capa dita todo o ritmo do álbum.

LEALL tem uma lírica crua e urgente, que se pauta em apresentar um retrato da juventude afetada pela miséria.

São cenas detalhadas em versos que não pedem licença para atingir o ouvinte. A mesma urgência é transmitida pelas bases que passeiam pelo Drum & Bass e Grime.

Para quem gosta de: SD9, Babidi e Fleezus

Melhores faixas: Duas Pistolas, Posso Mudar Meu Destino e Encomenda

Explosões confessionais de uma intensa juventude.

A estreia da banda gaúcha parece concentrar sentimentos guardados em um baú e que, agora, ganham vazão em um disco catártico.

Timbres gritantes se unem a batidas urgentes pra criar o ambiente ideal para o quarteto desaguar pensamentos afiados e lembranças agridoces.

Para quem gosta de: Quasar, Cidade Dormitório e Ventilas

Melhores faixas: The End Of Evangelion e Tu Me Trocou por um Cara Que Usa Sapatênis

Ouvir o primeiro disco de pai guga é como estar em uma sala de espelhos.

Seu reflexo surge a partir de temas como família, linguagem e memórias, com uma chamativa franqueza.

Esses pensamentos pairam entre uma miríade de estilos, arranjos e estruturas.

É justamente essa característica imprevisível que torna o álbum tão interessante e recompensador.

Para quem gosta de: dadá Joãozinho, Tatá Aeroplano e Maria Beraldo

Melhores faixas: Feitiço, Vento, Vôo e A Chave

É, no mínimo, intrigante investigar como um disco com mais de 30 anos é capaz de ecoar até hoje em trabalhos promissores do jazz mundial.

Embora Kakashi não seja um álbum tão fácil de ser absorvido, em suas entrelinhas encontramos conexões com as paisagens sonoras de Nala Sinephro e os timbres coloridos de Resavoir.

Sem pressa, nem hesitação, somos guiados pelo saxofone experimental de Yasuaki Shimizu em uma experiência hipnotizante pautada pelos sentidos.

Para quem gosta de: Kan Sano, Nala Sinephro e Ryuichi Sakamoto

Melhores faixas: Umi No Ue Kara, Semi Tori No Hi e Utsukushiki Tennen

Bebé flutua pelo R&B, música experimental, funk e pelo pop em um disco coeso sobre causa, efeito e tudo que acontece entre esses dois polos. 

A partir de cenas que surgem e desaparecem, a artista aborda temas como relacionamentos, juventude, sexualidade, sonhos e expectativas com uma honestidade cativante.

Essa, talvez, seja uma das principais forças do álbum, capaz de se conectar tão rapidamente à atenção de quem o ouve.

Para quem gosta de: BK, Bruno Berle e Bruna Mendez

Melhores faixas: Recado dado, Gelo e Eu quero viver

Não é atoa que o próprio Caetano chorou ao ouvir a versão de Xande para “Gente”.

Quando parece já ser improvável, algumas das composições mais imponentes do baiano ganha uma nova porção de força e criatividade.

O mais interessante é observar como Xande faz isso a partir de uma delicada assinatura presente em cada arranjo do registro.

Para quem gosta de: Caetano Veloso, Beth Carvalho e Fundo de Quintal

Melhores faixas: Trilhos Urbanos, Gente e Qualquer Coisa

O Pietro Reis (@pietroreis no Instagram) deu uma aula sobre a constitucionalidade do projeto de lei 26/2025, que ficou conhecida como Lei Anti-Oruam.

Nesse vídeo, o jornalista fez uma ótima análise não só do teor da proposta, como também do contexto que serve de pano de fundo para essa discussão.

Pra falar sobre o assunto, ele recorreu a pesquisadores, a constituição brasileira e diversos materiais.

Vale muito a pena conferir.

pietroreis

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Parece até que o vídeo do Guilherme Guedes (@gguedes no Instagram) foi gravado nessa semana, mas na verdade, ele é de 2023. Inclusive, eu compartilhando achando que era atual. Desculpa pelo vacilo.

Apesar disso, a reflexão continua válida e extremamente atual.

O apresentador relembra outras vezes que trappers do Rio de Janeiro aproveitaram episódios envolvendo forlas de segurança para promoverem trabalhos e a carreira.

Clique na imagem ao lado para assistir.

Já o Toca Uol (@toca_uol no Instagram) repercutiu o posicionamento de Criolo e Rael sobre os últimos acontecimentos, em especial a respeito do projeto de lei. Confira.